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De Casa Vazia a Comunidade Viva: O Sonho que Virou Realidade

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Ela olhou ao redor. A sala arrumada, as plantas bem cuidadas, a luz suave entrando pela janela. Tudo estava em seu lugar. Tudo, exceto a sensação de pertencimento. Os filhos haviam seguido seus próprios caminhos em outros países. Amigos, alguns já não estavam mais aqui. Outros tinham suas rotinas, suas famílias. E ela? Tinha a casa, a segurança, uma vida de classe média relativamente confortável. Mas sabia que algo precisava mudar. O medo veio primeiro. A possibilidade de uma emergência sem ninguém por perto. O risco de uma queda, de uma gripe forte, de um simples pote que não abria. Mas o medo, quando bem direcionado, pode ser um grande motor. Foi então que começou a pesquisar sobre comunidades colaborativas . Encontrou exemplos incríveis pelo mundo. Cohousings na Dinamarca, vilas intergeracionais na Holanda , modelos de moradia compartilhada no Brasil . Pessoas que decidiram envelhecer juntas , apoiando-se, sem abrir mão da independência. E se…? A pergunta ficou martelando na cabeça....

Moradia amiga do idoso - reflexões

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Quando pensamos em moradias adaptadas aos idosos, logo imaginamos em projetar questões de segurança e acessibilidade. Idosos geralmente se tornam mais vulneráveis aos acidentes domésticos e às chamadas barreiras arquitetônicas (degraus, portas estreitas, pouca iluminação, pisos escorregadios, tapetes e quinas, por exemplo) que podem resultar em lesões, algumas de maior gravidade e de risco à saúde e à vida. Já falei sobre isso em casas acessíveis para idosos onde relato minhas experiências de convívio com meus pais idosos (meu pai ainda era vivo na ocasião) e nas adaptações que tive que fazer em casa para ajudá-los. E também já tinha falado sobre como prevenir riscos de quedas em ambientes (e as quedas são um potencial fator de riscos em idosos).

Co-lares ( Co-Housing) - antídoto para o isolamento

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Com o aumento da expectativa de vida e com o crescente individualismo de nossas sociedades vemos que os idosos em especial acabam tendo que optar por locais de acolhimento, um eufemismo para os asilos de velhos, ou se tornando um peso para as novas gerações que tentam desesperadamente sobreviver. O aparato de gastos que um idoso e seus cuidados com a saúde acarretam fazem com que  muitos adultos mais próximos da maturidade pensem em alternativas mais saudáveis e mais prazerosas de vida. E a pergunta que se fazem é: quem sabe compartilhar nossas vidas com amigos? Uma das opções que ganha cada vez mais simpatizantes são as Co-housing ou abrasileirando as Co-lares.

Compartilhar é o novo possuir - habitação comunitária multi geração

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Uma comunidade que foi projetada em estreita colaboração com seus fundadores, onde pessoas de todas as idades convivem e fazem atividades conjuntas. E onde se entende que compartilhar é o novo possuir . Bacana, né.  Muitas pessoas nutrem o sonho de viverem juntas, sejam com amigos, sejam em comunidades com os mesmos interesses. Mas como funciona, na prática , um grupo multi-geração que existe há 35 anos ? O grupo Centraal Wonen de Heerd foi criado na década de 80 com total participação dos moradores no projeto e concepção e sobrevive até hoje na cidade holandesa de Groningen, aquela é considerada a capital mundial do ciclismo . Vamos conhecer mais sobre ele? Essas habitações para moradas em grupo são mais populares na Alemanha e na Dinamarca e já falei de uma experiência semelhante na postagem sobre morar em cooperativa . Na Holanda, talvez em razão da recente crise econômica, tem aumentado o interesse por parte de muitas pessoas de todas as idades. Uma das razões seria o fa...

Cloud Housing - compartilhando a casa de forma sustentável

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Há muitas utopias humanas. Talvez uma das maiores hoje em dia seja conviver em harmonia e de forma solidária. Parecem ideias da década de 60, mas na verdade existem propostas concretas de compartilhamento de residências desde a década de 80 nos EUA, para onde migraram via Dinamarca. São os conceitos de Co-Housing .   "O denominador comum desses grupos, que não pertencem a nenhum grupo religioso ou ideológico, é que são 100% geridas pelos residentes por meio de CONSENSO” Quem já participou de uma reunião de condomínio vai entender o quão revolucionária é esse conceito. Exige um crescimento e um entendimento fantástico de cada morador em prol do bem comum. Mas o viver em comunidade ( e as cidades o são) não exige de nós uma postura muito mais colaborativa do que estamos acostumados? Isso não resulta em uma qualidade de vida saudável, ecologicamente mais correta e muito mais econômica?    Com as imensas transformações qu...

Morar em cooperativa - uma alternativa mais barata e diferente

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Já pensou em morar em uma cooperativa? Muitas pessoas no mundo já estão experimentando essa forma alternativa e organizada de morar.  Fico pensando em como moramos em prédios, as vezes enormes! E muitas vezes não conhecemos os vizinhos ou não temos com eles uma relação mais estreita e que possa colaborar em uma maior qualidade de vida. Fonte Esses dias estava ouvindo um amigo que está tendo essa experiência no exterior . Ele mora em um condomínio que já foi construído por uma imobiliária na década de 80, com projeto feito em conjunto com arquitetos e moradores. A empresa fez a construção e obtém o lucro com os aluguéis. E eles tem documentada toda a história do local, com uma imensa quantidade de documentos, fotos e desenhos.   E o que nos chamou a atenção para saber a história foi um vídeo de uma banda doméstica, feita na sala comunitária. Não apenas a cooperação entre eles, mas a assiduidade dos encontros e a oferta de instrumentos musicais no local. Achei que ...

Refúgio urbano com telhado verde e vista deslumbrante

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Não seria maravilhoso ter um local como esse para descansar da rotina de nossas grandes cidades? Pois vendo essas imagens do  Lakeside retreat nos Estados Unidos, lembrei de uma conversa que tive esses dias com uma amiga. Ela sugeria que pensássemos em uma comunidade cooperativa para os velhinhos solitários (assim como nós, que não temos filhos) poderem passar uma velhice bonita e bem cuidada. Lógico que pensamos em algo bem ecológico e esses tetos verdes e essa natureza me lembraram logo essa conversa.  Algumas alterações básicas...menos escadas já que barreiras físicas são ruins para quem já passou de algumas primaveras. Mas os locais de lazer! Perfeitos! Local para convivência, muitas festas, local para esportes....uma ideia para se pensar com carinho.   Sonhos e projetos a parte, esse projeto é deveras interessante como proposta de refúgio comunitário.