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Mostrando postagens de abril, 2016

Construindo cidades mais seguras

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Um dos maiores temores das nossas cidades tem sido o temor urbano. Medo da violência. Insegurança de sair às ruas que impede que cidadãos tenham uma vida mais prazerosa e usufruam de múltiplas atividades urbanas. Mas como construir cidades mais seguras ? Quais as respostas que a arquitetura tem para isso? É o que vemos nessa palestra TEDx onde a arquiteta Macarena Rau Vargas nos fala de forma resumida como o temor gera mais temor e como o resgate da confiança comunitária e o contato humano são fundamentais para tornar mais seguras nossas cidades. Mais gente nas ruas. "Un modelo sostenible de seguridad ambiental a largo plazo requiere que se construya la confianza ciudadana en los barrios para lograr el encuentro y el contacto humano por sobre el encierro"( Fonte ) Ela cita cinco pontos que seriam: Vigilância natural - e mais que cercas, são as pessoas vendo as pessoas que cria essa forma de vigilância. Reforço territorial Criar marcas positivas nos espaços

Aquarelas em Arquitetura

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Fonte Representação gráfica. Ferramentas poderosas na comunicação dos projetos com os clientes. Estamos acostumados a ver plantas baixas humanizadas, perspectivas digitais, algumas hiper realistas. Mas também podemos representar nossas ideias de forma quase poética. Aquarelando. Fonte Reuni alguns belos exemplos entre representações artísticas e de apresentação de projetos para ilustrar essa postagem. Embora não sejam a forma mais comum de expressão arquitetônica, eles nunca perdem em beleza.   Fonte Lembro com carinho das aulas de "fazer céus" em ecoline da época da faculdade. Adorava trabalhar com aquela tinta aguada. Naquela época a gente ainda usava bastante a aquarela para perspectivas de venda.  Fonte Com o advento da computação digital, essas técnicas meio que foram ofuscadas. Mas.... Fonte E para quem quiser experimentar e aprender um pouco mais sobre aquarela recomendo um guia super prático que ganhei da Gustavo Gili. Além de mostrar vário

Baterias velhas de smartphones iluminam residências rurais

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Iluminar habitações e zonas carentes é um grande desafio. A energia solar é uma solução, mas sempre esbarra em custos. E se houver uma solução que una economia e reaproveitamento de algo que é descartado? Pois existe. Sabem como? Com as baterias de ion de lítio de smartphones velhos. Os smartphones são praticamente objetos de uso indispensável em nossas modernas sociedades. E tem uma vida útil bastante curta, cerca de três anos, antes que fiquem obsoletos. Mas suas baterias tem uma capacidade maior: cinco anos. Foi pensando nesses dois anos de energia posta fora que pesquisadores desenvolveram um modelo de reaproveitamento para gerar luz para casas rurais que tornou o uso de geradores solares muito econômico.   O protótipo do sistema consiste de um painel solar e lâmpada LED 12V ligado a uma bateria contendo três Samsung Galaxy Note 2 baterias. CRÉDITO: Diouf / Kyung Hee University Show de bola! Como funciona isso? O pesquisador Boucar Diouf , da Universidade Coreana de

Quando chega o frio

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Quando chega o frio parece que a vida se renova. Explico: vivo em uma zona temperada de um país tropical. Antigamentente, muito antigamente, havia nessa terra tempos de quatro estações bem definidos. Ao verão se seguia o outono. Ele estrava mansamente e nos dava tempo de fazer a transição entre o calor e a vida mais extra muros com a reclusão e o cair das folhas. Outono sempre foi minha estação predileta. Mais que a primavera. Uma que, mesmo sendo uma criatura solar, não sou dos extremos. Meu caminho sempre foi o do meio. O equilíbrio. (...) Foi sempre meu desejo ser aprendiz de Outono, ser pequeno irmão do laborioso mecânico dos cumes, galopar pela terra repartindo ouro, o inútil ouro. E outono tem a vantagem de não ter ventos como a primavera. Pelo menos não tantos e tão fortes. Não gosto de ventos. Prefiro a calmaria. Mas, amanhã,  Outono,  ajudar-te-ei,  farei com que os pobres  das caminhos  recebam em folhas de ouro.  Outon

Das leituras - Alain de Botton e Porto Alegre

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Que país é este que vivemos? Como são seus habitantes? Devemos nos sentir amedrontados ou tranquilos, orgulhosos ou envergonhados? Alain de Botton, o mesmo que escreveu aquele livro que virou best seller , A Arquitetura da Felicidade, também escreveu um livro, que estou lendo, chamado Notícias, o Manual do Usuário. Ele é bem interessante e recomendo a leitura, especialmente para entender como a maneira como a informação nos é apresentada pode influenciar nosso entendimento do mundo. Particularmente gosto da noção de que se deve ter uma visão mais histórica dos fatos. Ou seja, devemos filtrar as coisas que lemos e vemos por uma perspectiva mais ampla e não apenas nos fatos presentes e na visão de quem os apresenta. Em um dos capítulos iniciais, o autor nos faz a pergunta com que iniciei o texto. E nos dá como resposta que existem duas ferramentas que nos ajudam a formar impressões sobre as comunidades onde vivemos. Uma é obviamente os noticiários, razão de ser do livro. A outra

Studio C - charmoso micro espaço em Paris

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Estúdios charmosos e bem pensados. Um novo filão da Arquitetura nesses tempos de micro espaços e reaproveitamento de antigos prédios. Em especial em cidade de metro quadrado muito caros como Paris. Foi descobrindo uma casa de campo do escritório de um jovem arquiteto francês, o Lode Arquitetura, que cheguei a esse Studio C. Foto: Daniel Moulinet Me chamou a atenção a aparentemente complexa distribuição que, na verdade, apenas explora um pé direito relativamente generoso como se fazia antigamente, para gerar mais espaços do que parecia viável. Aliás, descobrir novas possibilidades é o que distingue os bons projetistas.  No corte perspectivado se pode ver o piso inferior que abriga o quarto. No intermediário, a cozinha. No piso de entrada, o estar e acima, o banheiro. Sou suspeita porque gosto muito dessa solução de meias escadas. Elas permitem soluções interessantes sem ocupar muito espaço já que os patamares são outros espaços e não apenas circulação.    Studio C - Lo

Planejar e aprimorar - duas sugestões de leitura

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Estes dias achei um papel perdido dentro de um livro (sempre faço isso - deixo rastros do que penso espalhados de forma física pelo mundo). Era um planejamento para estratégias de consultoria para o comércio. Eram os anos 90. Para quem não viveu, uma época bastante complicada para se trabalhar. O que me chamou a atenção no que escrevi?  Duas abordagens para a crise: uma negativa e uma positiva. A positiva era justamente tratar a crise como oportunidade de crescimento. E é bem assim. Não existe muito choro nem vela. Ou se enfrenta ou se morre na praia.Minha geração é mais calejada porque a gente saía de uma crise para entrar em outra. Novas gerações que vem de momentos mais calmos talvez não saibam muito bem como enfrentar esses dias de vacas magras.  E uma das maneiras de enfrentar profissionalmente é justamente se aprimorando, procurando nichos, procurando maneiras de aprender e evoluir. Se for possível faça cursos de formação, pós graduações. Leia. Leia muito e pesq

Casa D. De beleza e muita luz

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Uma casa simples. Um retângulo em volume. Mas que retângulo! Uma proposta quase minimalista do escritório de arquitetura Lode com 250 m2 resulta em uma casa de campo com muita luz e personalidade. O pavimento térreo é composto das áreas de convívio e serviços. Pouca compartimentação e um amplo salão de estar. A escada e a ilha da cozinha marcam os espaços e as funções. O segundo pavimento comporta a parte mais íntima com os dormitórios,  banheiros e áreas de estar mais privadas. Em todos os ambientes o uso dos materiais proporciona que a paisagem seja vista e usufruída e que a iluminação natural entre por dentro dos espaços. Fotos: Daniel Moulinet  Fonte Gostou? Tem mais alguns exemplos? Conta para a nós. Vamos adorar saber.   Nos siga também nas redes sociais   Twitter    Flipboard    Facebook    Instagram    Pinterest   snapchat: arqsteinleitao