Jornada nas estrelas - 13 Gadgets para uma vida longa e próspera

Eu tinha uns nove ou dez anos e amava televisão. Ao contrário de meus irmãos que cresceram em cidades pequenas com direito à rua sem limites (ou quase sem), eu vim morar na Capital bem nova. Tanto que ainda usava bicicletas com rodinhas. Pergunta se minha mãe me deixava ir na praça ao lado de casa para testar andar na bike sem elas??? Never!!! Já achava perigos na cidade grande desde aquela época, nos longínquos anos 60. Muito depois fui descobrir que os perigos eram maiores na cabeça das pessoas. Tinham medo de uma destruição final já que as duas super potências da época tinham armas que poderiam destruir o planeta. O papo era meio insano, tipo: eu posso te destruir tantas vezes. Não, eu posso destruir mais. Na minha cabeça de criança bastava destruir uma vez e deu. Mas eles deviam ter lá as suas lógicas.

Foi nesse clima que a televisão se arvorou de diversão predileta. E entre séries históricas e as espaciais eu passava meu tempo. Herança talvez dos desenhos que via: ou era da idade da pedra, ou era do futuro com robôs e carros voadores. E uma em especial me embalava a imaginação: Jornada nas Estrelas, Star Trek, a série original.

Começava com a emblemática frase dita pelo belicoso capitão James T. Kirk (o Tiberius veio depois)  

O espaço, a fronteira final... Estas são as viagens da nave estelar Enterprise, em sua missão de cinco anos para explorar novos mundos, pesquisar novas vidas, novas civilizações, audaciosamente indo, onde nenhum homem jamais esteve.
Os roteiros embora fossem claramente a favor de uma das partes que se enfrentavam na Guerra Fria e onde os vilões tinham a cara dos inimigos de então, trazia mensagens muito interessantes de união planetária, de diversidades raciais em prol comum e foi ali onde se viu o primeiro beijo de um branco e uma negra (e acreditem, foi um escândalo na época). Mas também era o local onde uma mulher negra tinha um papel relevante na história (embora uma vice capitã tenha sido vetada por ser mulher no piloto da série).
As necessidades de muitos sobrepõem-se às necessidades de poucos... Ou a de um só.
Muitas séries e alguns filmes vieram na esteira de Star Trek original criando uma infinidade de fãs pelo mundo afora. Hoje os capitães não resolvem tudo na força bruta como o Kirk fazia, embora a primeira diretriz ordenasse a não intervenção. Mas também lançava debates ótimos. Lembro de um episódio onde duas populações alienígenas brigavam por uma diferença surreal: uma tinha o lado direito branco e o esquerdo preto. E a outra era preta no direito e branca no esquerdo. Um discurso veemente contra a intolerância racial mostrando seu absurdo. 

Então é lembrando dessa época que trago aqui 13 gadgets inspirados em Star Trek. Alguns interessantes, muitos na linha kitsch como soam até hoje muitas das criações da década de 60. Mas sem dúvida que a alma Trekkie é e sempre será um cult.
Suporte para cartão - precisa explicar???


Vida longa e próspera
Fone de ouvido que é a cara do comunicador
 Capa de celular
 Camisetas e com gatos!
Lampada de cabeceira iluminado a imaginação


 Quebra nozes com a dupla Kirk e Spock
Relógio que projeta as horas!!!
Macaco Spock muito fofo


Desafie os seus preconceitos, ou eles vão desafiá-lo.
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