Jornada nas estrelas - 13 Gadgets para uma vida longa e próspera

Eu tinha uns nove ou dez anos e amava televisão. Ao contrário de meus irmãos que cresceram em cidades pequenas com direito à rua sem limites (ou quase sem), eu vim morar na Capital bem nova. Tanto que ainda usava bicicletas com rodinhas. Pergunta se minha mãe me deixava ir na praça ao lado de casa para testar andar na bike sem elas??? Never!!! Já achava perigos na cidade grande desde aquela época, nos longínquos anos 60. Muito depois fui descobrir que os perigos eram maiores na cabeça das pessoas. Tinham medo de uma destruição final já que as duas super potências da época tinham armas que poderiam destruir o planeta. O papo era meio insano, tipo: eu posso te destruir tantas vezes. Não, eu posso destruir mais. Na minha cabeça de criança bastava destruir uma vez e deu. Mas eles deviam ter lá as suas lógicas. Foi nesse clima que a televisão se arvorou de diversão predileta. E entre séries históricas e as espaciais eu passava meu tempo. Herança talvez dos desenhos que via: ou era da ida...