Essa biblioteca pública, projeto da MRVDV, situada em Spijkenissse, na Holanda,me lembrou essa descrita por Borges. Muito bem que não seja exatamente como ele descreveu, mas essa transparência e a imagem de uma montanha de livros me fascinou.
Alguns aspectos práticos devem pecar, como a convivência dos livros com a luz, que não é lá muito recomendável. Quer saber mais sobre o projeto veja AQUI
Com cerca de 10.000 m² se pretende que seja um exemplo de eficiência energética. Além dos livros, ela ainda abriga auditório, salas de exposição, salas comerciais e de exposições.
A forma lembra um silo do local. Os livros revestem as salas internas, e as pessoas percorrem a torre como se fosse realmente uma montanha de conhecimento. Uma maneira interessante de despertar o gosto da leitura em uma região de poucos leitores.
O clima é controlado como se fosse em uma estufa, e a ventilação natural e um sistema de armazenamento subterrâneo de calor fornecem condições confortáveis durante todo o ano.
Penso que em toda a biblioteca há espíritos. Esses são os espíritos dos mortos que só despertam quando o leitor os busca. Assim, o ato estético não corresponde a um livro. Um livro é um cubo de papel, uma coisa entre coisas. O ato estético ocorre muito poucas vezes, e cada vez em situações inteiramente diferentes e sempre de modo preciso. (...) Detenhamo-nos nesta ideia: onde está a fé do leitor? Porque, para ler um livro, devemos acreditar nele? Se não acreditamos no livro, não acreditamos no prazer da leitura. (...) Acompanhamos a ficção como acontece, de alguma maneira, no sonho.
Jorge Luís Borges, in "Camões
Fonte e fotos
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