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Vivendo a casa - Aconchego

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Tempos de voltar para a gruta, primeiro aconchego e abrigo dos ancestrais. Nossas casas, mais que meros dormitórios e locais de passagem, voltaram a ocupar sua função primeva: proteção. Vivemos as casas de uma nova maneira a partir dessa segunda década do século XXI. E dentre os vários valores que discorremos nesse blog, elegemos como o primeiro valor o de aconchego. Ação de aconchegar; amparo, proteção. Expressão de carinho, de acolhimento; abraço. Sensação de segurança; agasalho, abrigo . É dos sentimentos que mais necessitamos em tempos em que nos sentimos ameaçados por perigos externos. Ou mesmo internos. Precisamos nos sentir acolhidos. Voltar ao ninho. E o mais inquietante é que passamos por tempos em que o próprio contato físico passa a ser temido ou evitado, em nome da saúde e segurança. Normal que nosso olhar sobre nossas casas também mude. Alguns dos sinônimos de aconchego nos levaram a escolher exemplos de espaços que podem expressar essa necessidade.  Conforto Necessida...

Arquitetura como expressão do otimismo

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"Arquitetura é um ato de otimismo." - Nicolai Ouroussoff  Fico imaginando os primeiros seres que mais que se abrigarem em um refúgio, começaram a olhar com mais apuro para o espaço. Quem sabe se a fogueira ficar mais perto da entrada, a gente não vai se sufocar aqui dentro? Se o local de preparar a comida ficar mais isolado do local onde a gente se alivia das necessidades naturais parece mais limpinho...e esta parede, está tão vazia, uma imagem da caçada podia tornar o ambiente mais bacana. Daí para se pensar em cavernas individuais, um espaço para cada família, um compartimento para cada pessoa, passaram alguns milhares de anos em que as necessidades humanas foram mudando de acordo com as sociedades e seus costumes e valores. Se os egípcios e romanos gostavam de se banhar, seja no rio Nilo, seja em termas públicas, os da chamada idade média já se amontoavam em espaços únicos. Estudar as funções dos espaços ao longo dos tempos é ter uma ideia mais clara de como ...

Como enfrentar uma crise sendo autônomo? Uma reflexão

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Parou o mundo!!! Quantas vezes dissemos isso em tempos de correrias, sem atinar para a profundidade das palavras??? Pára o mundo que eu quero descer. Pois bem, descemos todos.  Quase todos, é verdade. Tem os que nunca podem descer porque nunca subiram. Reflexões a parte, confesso que nunca imaginei viver uma situação semelhante à causada pela pandemia do Covid19. Ficava imaginando pessoas velhinhas que tivessem passado pela guerra, tendo seus lares e familiares destruídos, empregos e economias pulverizadas, sem saber sobre o dia de amanhã.  Hoje, muitos de nós, enfrentam um medo do amanhã bastante grande. Alguns poucos com gordura suficiente para ter uma geladeira abastecida e comunicação via internet com o mundo. Mas mesmo assim os meses que se anunciam a frente são atemorizadores pela falta de horizontes. Nossa economia anda quase estagnada. Mundialmente. Hora de apertar os cintos. Mais ainda.   . Hora de pensar fora da c...