Abrigo para um escritor


Escrever. 

O ato de retratar o mundo real ou imaginário com a sua versão.

O espaço do escritor. 

O lugar onde ele se encontra com a sua capacidade criativa, onde pode se isolar ou pode simplesmente ler e pesquisar. Um abrigo em um quintal para alguém que mergulha na mitologia e literatura infantil. Um refúgio onde se possa estar em um mundo de letras, imagens e frases. Um paraíso em minha concepção.


Sempre me debrucei sobre o ato de escrever. É um trabalho. Diferente talvez da concepção normal do que significa laborar. Gosto da descrição que o escritor Amós Oz faz sobre o seu jeito de escrever:
“Acordo por volta das 5h e vou caminhar pelo deserto próximo a minha casa. O deserto coloca as coisas nos seus devidos lugares: dá-nos um senso de proporção, de critério. Todo mundo deveria ter uma experiência sensível dessa proporção. Depois tomo café e vou escrever. Uso sempre caneta, pois gosto de senti-la entre os dedos. Escrever é um ato sensual. Depois do almoço, às vezes, desfaço tudo e reescrevo. Sou uma pessoa mais do dia do que da noite”.




Usando materiais simples como o cedro no exterior, a cor branca que ilumina, a lareira que aconchega e a claraboia que traz a luz tão necessária aos olhos e mentes de quem escreve, o escritório inglês WSD Architecture concebeu e executou um refúgio ao mesmo tempo mágico e funcional. Tudo isso dentro de um orçamento e tempos limitados.  




Projeto relativamente simples mas gostoso. 



Arquitetura: WSD Architecture
Fotos : Wai Ming Ng



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