Cores para alegrar a vida

Outonamente vivendo, espremida entre uma sexta sonolenta e um domingo que se espreita. Sábado de outono.

Viver pede o quê? Lembrando de todos os que vi partindo, lembrando das despedidas, lembro sempre da frase: Viveu bastante e bem para os que assim o tinham feito. Nem teve tempo de viver para quem partiu muito cedo. E um leve olhar de pena para quem não aproveitou a chance. 

Sim, viver pede paixão. Não importa pelo quê. (e nem importa se o quê em questão leva acento ou não). Vida verdadeira é mais literatura e menos revisão gramatical. 

Todo esse prólogo é para introduzir o assunto de hoje. Cores. Muitas cores. Mil cores em sua vida. E em sua casa. 

Paredes cheias de memórias, de arte, de quadros e coisas. Coisas mil em casa. Hoje é dia de antagonismo aos minimalistas

Guardar, acumular, mostrar. Uma eterna convivência perigosa e fascinante. Ter e guardar para si revela um certo egoísmo (tudo bem, me critiquem, penso isso). Acumular e mostrar revela um desejo de perpetuar (sim, sou acumuladora, meu olhar sobre isso é ameno).

Se assim não fosse, porque a vontade de compartilhar nas redes? Nossas histórias, a experiência que acumulamos. As alegrias e até as dores que sentimos? De que vale a vida se não for troca?

Gente, muita filosofia para apresentar ambientes coloridos. Tudo bem, é porque e sempre eles me passam Vida!

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Para muitos talvez nem sejam assim tão coloridos os ambientes. Pois é justamente para ver que a cor pode ser do jeito que a gente gosta e que tem cor para todos os gostos.

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