Todo final de ano o ritual se repete. A Praça da Alfândega em Porto Alegre se apronta para mais uma invasão popular. É a Feira do Livro, uma tradição da cidade desde 1955. Eu ia desde pequena, ansiosa por andar no meio de suas barracas, folhear os livros...
|
Foto Elenara Stein Leitão |
Esse ano a Praça está em reformas que vão lhe restituir características originais tais como: piso de pedra portuguesa, iluminação e exposição de um sitio arqueológico, encontrado pelo Projeto Monumenta, que será ressaltado com um painel explicativo.
Como as obras ainda não terminaram, a 56ª Feira do Livro sofreu uma alteração no seu traçado. Uma passarela liga as barracas da Rua da Praia ao restante da Praça. E é de certa forma bastante interessante passar e ver as pessoas trabalhando. E ler as poesias expostas de forma criativa em paineis de aglomerado.
|
Foto Elenara Stein Leitão |
Mas há quem estranhe e não goste desse cercamento provisório da Praça em sua Feira mais tradicional. Veja AQUI opiniões das pessoas a respeito.
|
Foto Elenara Stein Leitão |
No interior da Praça são dispostas variados setores. E em cada um deles é uma festa ! Pessoas garimpando nos já tradicionais balaios, onde pode-se descobrir algum tesouro por preços módicos ( R$ 1,00, R$5,00, R$ 10,00...). Essa é uma das coisas que mais gosto de fazer. Eu e a maioria das pessoas. Mas também se encontram lançamentos do momento, livros técnicos e mais alguns outros que a gente vê numa barraca de uma universidade, jornal ou livraria que não costuma frequentar.
E quando se está cansado pode-se tomar um delicioso café no Bistrô do Margs, junto aos livros e respirar cultura.
|
Foto Elenara Stein Leitão |
De uns anos para cá a Feira foi provida de proteção de lonas porque uma das tradições locais é que sempre chove em dias de Feira...
É um tempo em que a Praça deixa de ser de poucos para ser de muitos. Gente que passeia, gente que folheia.Gente que lê. Cercada pelas lindas árvores centenárias, pode-se ainda ver uma exposição no belo edificio do Santander Cultural ou nos prédios gêmeos do Memorial do Rio Grande do Sul e do MARGS.
Ou simplesmente ouvir uma boa música enquanto espera o autográfo de um lançamento,ou participar ainda de um painel ou de uma maratona de contação de histórias.
|
Foto Elenara Stein Leitão |
Estou pensando seriamente em ir a feira!
ResponderExcluirVá mesmo, é sempre um sopro de cultura. Eu não perco, todo ano bato o ponto.
ResponderExcluirAbraços