Caixa da alma - espaço mínimo para máximo convívio

De quanto espaço precisamos realmente para estar em contato com a natureza e tudo o que nos cerca? É o que procura responder este curioso projeto. O conceito usado é o de usar a Arquitetura para resgatar esse convívio e essa consciência, principalmente em tempos de super exposição à informação.

"You must recover your awareness of the physical world. Architecture may be a tool to emphasize our senses and sharpen our consciousness of reality, which tends to be erased by speed and over-information.“

Didier Faustino

Com o que os autores chamam de Caixa da Alma - e eu embarquei na poesia da definição - chegamos a um volume mínimo, mas que abarca uma funcionalidade bem expressiva e que permite uma convivência máxima. Um olhar sobre o meio ambiente e ao mesmo tempo o necessário recolhimento para o olhar sobre si mesmo. 
 

Um mirante, um local de pesquisa para duas pessoas. E mesmo duas parece muito se olharmos o pequeno volume na paisagem. Mas esse mínimo inclui um dormitório, um local para sentar e ler e para comer. E principalmente para observar. Uma construção que se abre ao entorno e mescla os espaços internos e externos com muita harmonia. 

 

Projetada de maneira modular, pode ser transportada e reproduzida em vários locais, podendo ser montado e desmontado várias vezes. Um sanduíche de estrutura de madeira, com isolamento em fibra de vidro e revestimento externo em painéis de plástico respondem pela estrutura e fechamento.
 
 
 
 


Projeto e imagens : Allergutendinge

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