Eduardo Minssen - um lutador pela história


Já vai fazer um ano que Eduardo Minssen partiu. Eu não o conhecia pessoalmente.  Foi dessas amizades via web. Eduardo era um lutador pela História. Daquelas pessoas que resgatam, que não deixam morrer. Eu o conheci por uma série de reportagens que fazia sobre meu avô, Fábio Leitão. Seu avô, creio eu, foi companheiro de ideais do meu, e a cada aniversário de sua morte, muito jovem na Revolução de 1924, havia uma nota no jornal de Cachoeira do Sul, sua cidade. Em geral era o Eduardo Minssen quem redigia. Cabe a mim agora, não deixar que sua memória morra. A ele eu tenho um eterno agradecimento pela coragem, pela dedicação de sua luta pela memória de sua cidade. Um dia antes de morrer recebi um e-mail seu, sempre maravilhosos, daqueles com conteúdo, que a gente guarda. Era sobre os Beatles.
Essas fotos abaixo eu tinha lhe enviando a um ano atrás e serviram de pano de fundo para uma crônica de despedida. Mas alguém como Eduardo Minssen não morre. Se encanta. Ele vive dentro de cada um de nós que marcou com a sua passagem por essa vida. Em mim ele vive em forma de gratidão e lembrança que as grandes amizades perduram por gerações e passam de avôs a netos.
Obrigada !  

"Eduardo. Estas fotos de 1943 nos remetem a "Casablanca". O desfile da primeira turma do Aeroclube no 7 de setembro e a chegada da turma no hangar.
Fotos do arquivo de Elenara Leitão, neta de Fábio Leitão, jornalista morto no Combate do Barro Vermelho, em 1924".
Eduardo Minssen


Pancadas e carícias - crônica de Carlos Eduardo Florence no Jornal O POVO de Cachoeira do Sul









Comentários

  1. Elenara:

    Digna Homenagem a uma Preciosa Amizade.

    Uma Excelente Semana!

    Beijos

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  2. Elenara

    Eu e meus filhos ficamos emocionados com a homenagem feita por ti ao nosso querido "DADO", alguém como o Eduardo Minssen realmente não morre....se encanta. E este encanto faz com que sua memória continue viva entre nós, muito obrigada pelas pelavras e pelo carinho.

    Jane Minssen

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  3. Jane,

    O Eduardo era realmente uma pessoa especial. Conte com a minha amizade e admiração. O avo do Eduardo foi muito amigo de meu avô, foi de umaajuda inestimável à família definha avó quando ela ficou viuva, jovem e com quatro filhos pequenos. E o Eduardo ajudou a perpetuar sua memória. Esses atos não tem preço. E nós, família de Fábio Leitão, jamais esqueceremos. Grande abraço, Elenara

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  4. Muito bom ler sobre o Dado (meu irmão) amanhã 30.01 nosso pai faria 90 anos (morreu vom 56) e o Dado morreu com 52. Ouvi as histórias de sua família contadas por ele.

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    Respostas
    1. Que incrível coincidência receber tua mensagem hoje, dia da saudade e dia em que fi várias pesquisas sobre a revolução de 23 e a luta dos maragatos, incluindo meu avô Fábio. Teu irmão Eduardo deixou grandes lembranças com as suas postagens sempre tão preciosas sobre o vô Fábio. Minha eterna gratidão à ele! Obrigada por me relembrar que a vida sempre continua, presente nas sementes que espalhamos.

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